terça-feira, 3 de agosto de 2010

IL BEL PAESE


Il Bel Paese



Foi uma noite maravilhosa o encontro de amigos, memorável menu perfeito com a harmonização dos vinhos italianos em breve viagem por Emilia-Romagna, Puglia e Veneto
Local  Osteria dell’Angolo  em Ipanema!
Tenho certeza que todos saíram, agradecendo arte da gastronomia italiana e ao deus Baco!
Na mitologia romana, Baco era o deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e da folia. Filho do deus Júpiter (deus do dia) com a mortal Sêmele, Baco era considerado pelos romanos como um amante da paz e promotor da civilização.
Com a presença da enóloga francesa Jeanne Marioton  e seus valiosos comentários .

Menu elaborado  pelo chef veneziano Alessandro Cucco.
Antepasti
Especialidades da região • Tábua de queijos e frios

Lambrusco dell’Emilia La Foiéta • Fratelli 2008 - Uma bela surpresa!

Primeiro Prato
Maccheroni al ferro com camarão • massa fresca e artesanal

Capoposto “Negro Amaro” • Alberto Longo 2006

Segundo Prato
Faraona ai funghi com sua deliciosa polenta bianca tartufata

Valpolicella Super Ripasso • Corte Rugolin 2006
&
Amarone Clássico • Corte Rugolin 2003

Sobremesa
Sorbetto de limão com abacaxi

IDEALIZAÇÃO&COORDENAÇÃO
L.Bumachar Consultoria Empresarial
Fotos L. Bumachar Consultoria





















José Maria da Fonseca. Um pioneiro na vitivinicultura portuguesa.







A casa José Maria da Fonseca tem o nome do seu fundador, nascido em 1804 na aldeia de Vilar Seco, concelho de Nelas, em plena região do Dão. Fundada em 1834 em Vila Nogueira de Azeitão, é a mais antiga produtora de Vinhos de Mesa e Moscatel de Setúbal, mantendo-se até hoje na posse dos seus descendentes.
Homem de grande visão, José Maria da Fonseca foi um pioneiro na vitivinicultura portuguesa. A substituição do trabalho braçal pelo arado e o alargamento do compasso entre as cepas para melhor exposição solar foram duas inovações amplamente elogiadas na sua época. A ele se deve também a introdução de novas castas na região, como o Castelão Francês, que trouxe da Estremadura, bem como a substanciais melhorias no Moscatel de Setúbal.
Em 1857, D. Pedro V confere a José Maria da Fonseca a Ordem da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito. À data de sua morte, em 1887, a empresa possui marcas de prestígio reconhecidas nacional e internacionalmente, sendo os seus produtos exportados para todos os continentes.
A Antônio Porto Soares Franco, representante da quinta geração da família e enólogo diplomado em Montpellier, se deve o surgimento de dois vinhos rosés que representam duas grandes marcas produzidas pela José Maria da Fonseca: Faísca e Lancers. Este último, lançado nos Estados Unidos em 1944, mantém-se ainda hoje líder destacado dos vinhos portugueses importados e consumidos naquele país.
A introdução do primeiro vinho branco de grande sucesso no mercado nacional surge em 1945 com o Branco Seco Especial (BSE) e, uma década mais tarde, em 1959, é lançada a marca Terras Altas com vinhos do Dão. Os vinhos Pasmados, inicialmente conhecidos como Branco Velho e Tinto Velho, adquirem a sua identidade própria em 1959.

A marca Palmela Superior dá origem, a partir de 1969, aos vinhos Camarate Clarete, Camarate e, a partir de 1985, Quinta de Camarate. Finalmente, em 1945 começa a produção dos vinhos de garrafeira identificados por secretivas siglas que os tornam autênticos objetos de coleção: P, DA, AE, CB, EV, são os primeiros de uma longa série de mais de vinte garrafeiras de diferentes origens que conferem à José Maria da Fonseca uma reputação assinalável na produção deste tipo de vinhos.

A compra em 1986 da Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes, em Reguengos, alarga a oferta de Vinhos de Quinta da José Maria da Fonseca, sendo atualmente o José de Sousa o único vinho português produzido em talhas de barro.
O crescimento das vendas de Periquita, com uma fortíssima presença nos mercados externos, do BSE e do Moscatel de Setúbal e, a nível de pequenas produções, o sucesso do José de Sousa, do D'Avillez, e dos três vinhos de garrafeira CO, TE e RA, confirmam a aposta da José Maria da Fonseca no desenvolvimento de um portfolio de produtos de qualidade.
A partir de 1995, novos vinhos como o Periquita Clássico, os Primum e a Coleção Privada, conferem à José Maria da Fonseca uma certa harmonia entre a força da tradição e a criatividade à volta de novos vinhos apetecíveis às novas tendências de consumo.

A José Maria da Fonseca encontra-se atualmente na posse da sexta geração dos seus descendentes diretos, desde que Antônio Soares Franco assumiu a presidência em 1986 e o seu irmão Domingos, diplomado em Enologia pela Universidade de Davis, na Califórnia, assegura a vitivinicultura e cria um estilo muito próprio e personalizado dos vinhos que caracterizam a casa.

Em Abril de 1996 a J.M. da Fonseca Internacional Vinhos e a marca Lancers são adquiridas ao grupo britânico IDV, tornando a José Maria da Fonseca a maior empresa do sector detida por capitais exclusivamente portugueses.

Neste mesmo ano, a empresa obtém o reconhecimento, pelo IPQ, da qualidade do seu processo de produção e engarrafamento segundo a norma ISO 9002, sendo o primeiro produtor de vinhos de mesa a receber tal distinção.

A estratégia de crescimento passa também pelo aumento significativo da área de vinha, e consequentemente pelo aumento da produção própria no conjunto total das vendas. A José Maria da Fonseca detém, neste final de século, 600 hectares de vinha, 500 dos quais na Península de Setúbal e os restantes no Alentejo. A estes devem juntar-se 150 hectares de gestão por conta de terceiros.





Visita/Degustação Guiada em ano 2010.























Fotos/ fonte de dados e edição do texto:

Leila Bumachar
Informaçoes:
http://www.jmf.pt
www.azeitao.net
vinhos/pt/historia.html