Diz a lenda que São
Pantaleão, São Pantaleão é um santo católico, que viveu no século IV, nascido em Nascimento 275 em
Nicomédia hoje conhecida como İzmit, na Turquia.
Situa-se no golfo de
İzmit, no mar de Mármara e
fica a aproximadamente 100 km
de Istambul, antiga Constantinopla.
Num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava
por um vilarejo da Itália. Faminto,
bateu a porta de uma casa e pediu comida. Mesmo com a família grande e pouca comida, eles não se importaram
em dividir o seu nhoque com o andarilho, cabendo a cada um 7 massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Ao recolher os
pratos a família descobriu que embaixo de cada um havia bastante dinheiro.
E assim a historia começou a rodar o mundo e de lenda passou para uma
verdadeira tradição de todo dia 29 do mês. Dia em que pessoas de todos os
lugares do mundo saboreiam o nhoque e realizam tradicional ritual, que consiste
em colocar notas ou moedas embaixo do prato e comer as sete primeiras massas em
pé ou não? E fazer um pedido para cada uma delas. Após este ritual de simpatia aproveitar
a refeição completa
O dinheiro colocado sob o prato deve ficar guardado até o próximo
dia 29, para garantir a fartura ou como a crença popular, deve ser dado a alguém
que necessite ou usado quando for feita nova simpatia. No mundo as pessoas por anos repetem essa tradição e profetizando que foi de ajuda para concretizar projetos, arrumar companhias ou favorecer reconciliações
O simpático costume de comer nhoque no dia 29 poder ser recente,
mas a história do prato é bastante antiga. Foi certamente o primeiro tipo de
massa caseira.
O espaguete, o ravióli e companhia são posteriores. Supõe-se que o
nhoque exista desde os antigos gregos e romanos.
Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão.
Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual.
Em português, escreve-se nhoque. Fica parecendo vocábulo de
ascendência tupi-guarani. Em italiano, grafa-se “gnocchi”.
A receita é muito antiga e teve origem no norte de Itália, tendo
sido difundida pelos romanos durante o império. Somente por
volta de 1700 é que a batata foi introduzida e talvez tenha sido ela a
responsável pela popularização do prato. Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque
começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e
inclusive com miolo de pão.
Após a introdução
do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi
a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.
Tornou-se seu ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os nhoques de
farinha de trigo e semolina. Trata-se de um acompanhamento de um prato principal,
preparado à base de batata ou farinha de trigo.
Na harmonização um bom tinto italiano como Chianti, Barbera, Barolo ou Barbaresco.
Fontes de
dados e fotos
ww.saporeditalia.com.
pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nhoquet
Texto Leila Bumachar
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