terça-feira, 10 de junho de 2014

Château Saint-Estève



O Château Saint-Estève fazia parte das terras pertencentes a um cavaleiro do rei dos francos, Carlos Magno, depois incorporado à Abadia cisterciana de Fontfroide, erigida ao longo dos séculos 12 e 13, que foi um centro de poder latifundiário e religioso na época.
Saint-Estève deve seu nome à capela que ficava nas proximidades, perto da Fonte da Virgem que ainda hoje abastece as terras. Este estabelecimento de luxo está localizado em 55 hectares de terra, exceto em Thézan-des-Corbières, entre Narbonne e Carcassonne. 





A Propriedade está situada no coração de Aude no território de Boutenac, a fina flor dos maiores grands crus da região de Corbières. O terreno se estende por 55 hectares de solos argilo-calcários, beneficiando-se de uma exposição excepcional ao pleno Sul e da presença de um importante lençol freático onde desabrocham cepas de Syrah, Grenache, Carignan, Mourvèdre e Cinsault.
Em uma natureza preservada, a vegetação típica do Mediterrâneo e os pinhos circundam os vinhedos aninhados ao pé de um penhasco, envolvidos por aromas de tomilho, alecrim e lavanda. O ameno clima mediterrâneo proporciona equilíbrio e refinamento aos nossos vinhos.


Sylvie e Eric Latham são proprietários do Castelo desde 1984. Ambos passaram a maior parte de suas vidas profissionais na Costa do Marfim, trabalhando em produtos de prestígio tais como os mais requintados cafés e o cacau, que, assim como os vinhos requerem uma fina seleção de aromas e paladar.
Eric Latham é neto do célebre viajante e explorador francês, Henry de Monfreid, que nasceu na região do Castelo. É também descendente do não menos célebre pioneiro da aviação, Hubert Latham. Isso explica o amor que Eric Latham dedica à terra e em especial seu apego à região das Corbières. Em memória de sua herança familiar, ele batizou uma de suas colheitas de « Altaïr », nome do navio de seu avô.



Duas grandes técnicas de vinificação são praticadas:
- a maceração carbônica de cachos inteiros, com sementes.
- o método clássico, tirando as sementes.
A vinícola está perfeitamente equipada para usar qualquer das duas técnicas, de acordo com cada cepa e em respeito às características da terra.
Construída há 150 anos, a adega forma uma extensão do corpo da habitação principal da propriedade, beneficiando-se de uma exposição norte-sul. Ela foi modernizada, mas mantiveram-se as principais características arquitetônicas, que preservam seu frescor climático. É formada por um conjunto de pequenos tonéis, cujas dimensões garantem que se retire o melhor dos diferentes vinhedos. Isto facilita também a seleção das melhores combinações de cepas para a elaboração dos crus, alguns dos quais serão envelhecidos em tonéis de carvalho. Os tonéis foram restaurados com as técnicas mais atuais, permitindo assim um controle total da vinificação. Nosso vinho é maturado nestes tonéis por dois anos.
Trezentos e cinqüenta tonéis ficam alojados na adega, com temperatura permanentemente refrigerada e controlada. Depois de feita a combinação de cepas e de passar por um envelhecimento suplementar de 3 a 5 meses em tonéis de carvalho, nosso vinho atinge a harmonia de paladar e aroma, e está pronto para ser enfim engarrafado no Castelo.
Nossas colheitas são em grande parte manuais, particularmente as destinadas às fermentações mais finas, e ocorrem de meados de setembro a meados de outubro.
Cada cepa é vinificada separadamente, o que garante a preservação das características de cada variedade durante todo o processo de maturação e permite que se avaliem os benefícios das escolhas técnicas feitas no vinhedo.
O rendimento médio é de 35 e 45 hectolitros por hectare, dependendo do vinhedo.
A data da colheita depende não apenas de um acompanhamento analítico da maturação da videira, mas também de uma degustação das uvas, o que permite avaliar melhor o potencial de cada vinhedo.
PREMIAÇÃO









Edição do texto e fotos : Leila Bumachar
Fonte de Dados e Fotos 
www.chateau-saint-esteve.com
VINHO DE FRANÇA

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